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Sem clientes e boates vazias: o coronavírus abala a prostituição de luxo

Garotas em 46647

O local tem uma varanda que é um ótimo lugar para tomar uns drinques e comer uns petiscos. Dentro do bar, de terça-feira a domingo, sempre a partir das 22h, tem apresentações de drag queens. Os shows começam bem tarde, a partir das 23h e seguem ao longo da madrugada. Os shows acontecem no andar de cima, que conta com mesas e um palco. No andar de baixo é onde o clima esquenta um pouco mais e os DJs residentes colocam todo mundo para dançar até o dia amanhecer. A casa fica no famoso bairro boêmio da cidade, no Rio Vermelho, que ferve, quase todas as noites da semana. Para esquentar ainda mais o clima de paquera que o bairro tem, a san Sebastian se mostra como a principal balada LGBT de Salvador, recebendo grandes nomes da cena eletrônica nacional e internacional.

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Em momentos como o que vivemos, o jornalismo sério ganha ainda mais relevância. Precisamos um do outro para aturar essa tempestade. Sapatos brancos, camisa e calças brancas, cinto branco, tudo lácteo. No umbigo da mulher de top preto e minissaia jeans, talvez buscasse a cura para os seus desejos mais recônditos. O mesmo remédio procurado pela maioria dos que adentram a porta daquela boate, a Eros Night Club, na orla da Pituba. A luz, em geral, é de penumbra, ideal para um contato mais particular com as mulheres das casas. Todas as casas oferecem shows de strip-tease. Nas performances, as mulheres, de diversas raças e tipos, chegam a fixar-se nuas em pelo. Nos palcos ou passarelas, barras de ferro servem de apoio para malabarismos.

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Em alguns dias, chegava a Mulheres vestidas de lingerie cavadas conversando entre si e mexendo no cabelo. Se mais a regra era a profissional atender um contato visual do potencial freguês para se aproximar, a crise causada pelo coronavírus fez o approach, digamos assim, ser mais direto — quanto invadir o banheiro masculino quando um homem entra no local. Por volta das 23h, um rapaz de cercado de 27 anos chega ao localista. Desacompanhados, os homens chegam a resgatar reais para entrar nesses endereços. Tradicional inferninho da boemia paulistana, a boate Love Story recebeu na madrugada desta quinta, 19, apenas três clientes reais a entrada, consumíveis. Na verdade, havia três profissionais do sexo no fumódromo do lado de fora. Diante da completa falta de clientela, a Love Story fechou suas portas às 6h30, quando em um dia normal o expediente encerra ao meio-dia. A iniciativa, claro, visa tentar evitar a fuga da clientela.

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